Depois de termos sidos os primeiros a abolir a pena de morte em 1867, Portugal, durante a sua Presidência do Conselho Europeu, continua a lutar contra a hipocrisia de alguns que insistem em manter essa forma de penalização e a não respeitar os valores da vida humana. A Assembleia-Geral da ONU aprovou, por maioria (99 votos a favor, 52 contra e 33 abstenções) e pela primeira vez, uma resolução, impulsionada pela União Europeia, que apela à declaração de uma moratória internacional na aplicação da pena de morte. É certamente de lamentar quem ainda se oponha a estes avanços na luta contra a aplicação da pena de morte. Porém o que mais me intriga e desilude é o facto de existirem membros, mais exactamente 33 Países, que simplesmente não têm opinião sobre esta matéria. Eu não consigo conceber a abstenção numa votação de propostas deste género, ou se é de acordo, ou não. O meio termo é um sinal de fraqueza que não engrandece a Assembleia-Geral da ONU. Todavia, e embora não conheça a fundo os fundamentos da opção de voto, a minha análise deste resultado é que esses 33 Países estão contra a aprovação dessa moratória, e como tal não se evidenciam esforços e empenho em lutar contra a abolição da pena de morte.
Assim mesmo, a minha leitura do resultado daquela votação é 99 votos a favor da aprovação da moratória, e 85 votos contra. E deve ser também a leitura daqueles que lutam e se esforçam pela abolição da pena de morte no Mundo, de forma a intensificar a luta, a sensibilização e a abolição.
Assim mesmo, a minha leitura do resultado daquela votação é 99 votos a favor da aprovação da moratória, e 85 votos contra. E deve ser também a leitura daqueles que lutam e se esforçam pela abolição da pena de morte no Mundo, de forma a intensificar a luta, a sensibilização e a abolição.