sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Um marco histórico

Depois de termos sidos os primeiros a abolir a pena de morte em 1867, Portugal, durante a sua Presidência do Conselho Europeu, continua a lutar contra a hipocrisia de alguns que insistem em manter essa forma de penalização e a não respeitar os valores da vida humana. A Assembleia-Geral da ONU aprovou, por maioria (99 votos a favor, 52 contra e 33 abstenções) e pela primeira vez, uma resolução, impulsionada pela União Europeia, que apela à declaração de uma moratória internacional na aplicação da pena de morte. É certamente de lamentar quem ainda se oponha a estes avanços na luta contra a aplicação da pena de morte. Porém o que mais me intriga e desilude é o facto de existirem membros, mais exactamente 33 Países, que simplesmente não têm opinião sobre esta matéria. Eu não consigo conceber a abstenção numa votação de propostas deste género, ou se é de acordo, ou não. O meio termo é um sinal de fraqueza que não engrandece a Assembleia-Geral da ONU. Todavia, e embora não conheça a fundo os fundamentos da opção de voto, a minha análise deste resultado é que esses 33 Países estão contra a aprovação dessa moratória, e como tal não se evidenciam esforços e empenho em lutar contra a abolição da pena de morte.

Assim mesmo, a minha leitura do resultado daquela votação é 99 votos a favor da aprovação da moratória, e 85 votos contra. E deve ser também a leitura daqueles que lutam e se esforçam pela abolição da pena de morte no Mundo, de forma a intensificar a luta, a sensibilização e a abolição.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Seja responsável. Beba com moderação

Já lá vai o S. Martinho, mas algo me continua a intrigar. Por estes lados festejou-se o Santo Padroeiro da Freguesia, e não é que num Estado supostamente laico quem organiza a festa é o Estado. Mas até que nem estou contra, porque, apesar de sermos um Estado laico, a nossa Sociedade não o é.

Porém o que me intrigou foi o facto de não existir nenhum aviso aos romeiros de que as bebidas alcoólicas devem ser consumidas de forma responsável e ingeridas com moderação, como acho que está escrito em Lei. Além disso, salientar o facto de que o "verdinho"estava acessível a todos, inclusive às crianças...

Por solidariedade


O José Alberto Carvalho apresentou à dias o Telejornal sem gravata. Eu aproveito esta oportunidade para mostrar o meu apoio e solidariedade à decisão. Por isso hoje estou a escrever este post vestido de forma informal.

domingo, 11 de novembro de 2007

Brandas e Inverneiras: Porquê?

Brandas e Inverneiras: o que são?
São núcleos habitacionais temporários cuja origem se prende com a necessidade das populações utilizarem os pastos localizados na serra para alimentar o gado.
Na Primavera e Verão, as populações permaneciam nas povoações mais altas das serras (as brandas), enquanto no Outono regressavam às povoações mais baixas (as inverneiras) onde permaneciam todo o Inverno.

Brandas e Inverneiras: o que representam?

Representam sobretudo dois modos de vida distintos mas complementares assentes num processo comum que é a transumância e num principio básico da vida que é garantir o alimento e a sobrevivência humana, pelo que apesar de actualmente não terem qualquer utilização mantém o seu valor cultural e histórico reconhecido.

Foi esta a principal razão que me levou a optar pela escolha deste nome para o meu blog, principalmente pelo facto de que tudo que nos acontece na vida e em todos os seus campos tem um pouco de "Branda" e um pouco de "Inverneira", aos quais nos temos de adaptar para garantir o nosso bem-estar e a nossa sobrevivência.

Este, será um e-spaço pessoal mas sobretudo de reflexão sobre as questões da cidadania e do exercício de uma cidadania activa, contribuindo, na medida do possível, para uma sociedade exigente, solidária e responsável.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Olá

Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer
e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar, vou fugir ou repetir.

Quero Viver (António Variações)

Foi esta a melhor maneira que encontrei para começar este blog